Jenário de Fátima
A sexta-feira à noite me deprime...
Eu podia ir pra balada, coisa assim.
Sair, agitar neste mundão sem fim.
Mas não há nada que me alegre, que me anime.
É que a solidão me tolhe, me deprime.
(E detesto quando tenho dó de mim!)
Apego-me então no garrafão de gim,
E ponho pra rodar Nana Caymmi.
As canções falam de paixões cruentas.
Daquelas que o bom senso desafia
E as horas passam largas... Longas... Lentas...
E o CD roda... Roda e reinicia...
E eu durmo entre as cores pardacentas
Que o efeito da aguardente propicia!
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