22 de janeiro de 2010

ÚLTIMA MORADA
Jenário de Fátima


Olhando à noite no universo escuro,
As luzes que faiscam no infinito.
Vejo naquele brilho tão bonito
A paz que tanto anseio e que procuro.

Eu que sempre fui fraco, inseguro
Que por coisa qualquer tremo, me agito
Me sinto extasiado quando fito
A casa que me espera no futuro.

Ali não se haverá mais amarguras,
Por entre supernovas e quasares,
No topo de imensuráveis alturas

Buscando galáxias misteriosas,
Minh´alma voará céus estelares
Coberta pelo pó das nebulosas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário