24 de janeiro de 2010


AVISO
Jenário de Fátima


Ninguém amou da forma que eu amei...
Gostar como eu gostei, ninguém gostou.
Porém, somente foi quando acabou,
Que mesmo tão perdido, eu me encontrei.

De tudo aquilo que fantasiei,
Dos mundos onde meu sonhar andou,
Apenas, tão somente, só guardei
As bases da estrutura do que ora sou.

Tenho um olhar hoje mais que duro
Às vezes antevejo até no escuro
Coisas que, no amor, sei, não tem jeito.

Então eu abro a face e num sorriso
Entendo que aquilo é um aviso
De que já não me cabe dor no peito.

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