3 de fevereiro de 2010

TEMPO PERDIDO
Jenário de Fátima


Quanto tempo ficamos consumidos,
Pelas mágoas que devemos esquecer.
Por fantasmas do passado escondidos
Mas que as vezes insistem reaparecer.

Quanto tempo,isolados e perdidos,
Por lembranças que devemos esquecer.
Por casos que não foram resolvidos,
mas que a mente guarda mesmo sem querer.

Ai conta,quem de nós já não mais gosta,
Os negócios que perdemos a aposta,
Os amigos que não temos mais nenhum.

Conta as chancs que deixamos escapar,
Conta a dor de somente contemplar,
Ir morrendo os nossos sonhos um por um.

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