10 de fevereiro de 2010


EU POETA?
Jenário de Fátima


Eu poeta?!... qual nada, sou apenas
Alguém que inventa uns versos por caprichos,
Versos quebrados, simples, fáceis, michos
De rimas pobres, de rimas pequenas.

Rimas que por aí se encontram às centenas.
Basta uma olhadela, um pequeno espicho
Do seu pescoço, pra se achar o nicho
De onde elas fluem livres e serenas.

Meu verso simples vem da tarde mansa
Da casa pobre ou menino de rua
De povo heróico que jamais descansa.

Do sol que queima ou do clarão da lua.
De tantas coisas presas na lembrança
E da insanidade que ora me acua.

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