3 de fevereiro de 2010


LIBERDADE... LIBERDADE...
Jenário de Fátima

Esta coisa, que uns chama liberdade.
De fazer aquilo que bem se entende.
De fazer tudo que se dá vontade
De arvorar-se de que em nada se prende

Não existe.Existe sim de verdade,
É um estado de euforia que acende
Uma luz, cujo brilho surpreende,
Mas que esvai-se logo na escuridade.

É que sempre, sempre estaremos presos.
E os grilhões sabe cada qual os que têm.
Trabalhos, família, são como pesos

Que nos prendem, nos cerceiam, mas porém,
Não nos tornam tão frágeis, tão indefesos...
Como a coisa de não ser preso à ninguém.

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