No amor às vezes nós mentimos tanto,
Que nos tornamos parte da mentira.
E neste engodo a mente ri, delira,
Acreditando em tudo sem espanto.
Assim como se houvesse algum quebranto,
O falso rodopia, bate e gira
Até que por cansaço ou por encanto,
Uns ares de verdade ele adquira.
Mas num amor assim vive-se o medo,
O medo que se descubra a verdade
E todo encantamento acabe cedo.
Quando acontece resta a constatação.
Do quanto é cruel a realidade;
- Se no amor cabe mentira...na dor, não!
Jenário de Fatima
Admirável sonetista
ResponderExcluirJENÁRIO DE FATIMA:
Acabo de ingressar em sua legião de seguidores.
Nem sei por quê só hoje assim procedo.
Certamente chegou o dia
para este abraço fraterno.
Sempre em construção
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