29 de dezembro de 2010






DUALIDADE

Quantas vezes nós mantemos relações,
Ante as quais não se vê nenhum futuro.
Ante as quais sempre surge novo muro
Nos cercando de muitas contradições.

Quantas vezes esquecemos as razões,
Nos tornando imprudentes, inseguros.
Mesmo a vida nos cobrando altos juros
Vamos contra a sensatez de opiniões.

Quantas vezes nós ficamos submissos,
De uma coisa que não sabemos ao certo
Se é bobagem, se é loucura ou feitiço.

Mesmo assim, o coração calado, mudo,
Consciente que de erro está coberto
Continua insistindo sempre em tudo.

Jenário de Fatima

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