7 de dezembro de 2009


A CURA
Jenário de Fátima


Te leio e durante sua leitura,
Me sinto em um total envolvimento
Que os versos que me dás, são como alento
Uma fuga, ao que minh’alma procura.

E por instantes penso achar a cura,
O arroio, o acalanto, o mimo, o ungüento
Me és como melodia vinda ao vento
E a angústia que me envolve desfigura.

Após ler-te também abro uma linha
Ouso poetar e nesta ousadia
Atesto toda insanidade minha.

Mas, meu verso surpreende alguma vez
E digo a mim mesmo com alegria;
Até parece que a Sílvia quem o fez!


Soneto dedicado à escritora e poetisa Sílvia Schmidt.

Nenhum comentário:

Postar um comentário