Jenário de Fátima
Essa mania de se achar gigante.
De sempre olhar pra cima ao dar o passo...
De se arrogar a quase todo instante
Aquilo que não é com estardalhaço.
Essa mania de dizer constante
Que teve sorte grande sem cansaço
E considerar insignificantes
Aqueles que rodeiam seu espaço.
Essa mania de quem sempre se acha
Que no falar a sua voz troveja,
Em uma especie única se encaixa;
Naqueles que ao mostrar tanta vaidade,
Querendo sobre si causar inveja,
Desperta-nos apenas piedade.
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